Lorca & Flamenco: quando a poesia encontra a dança 

 

Nascido na província de Granada, a obra de Federico Garcia Lorca (1898-1936) constitui um dos pontos altos da poesia e da dramaturgia espanhola do século XX. Toda a obra do poeta andaluz, do Romancero Gitano a Bodas de Sangue, é atravessada por um profundo senso do popular espanhol, tanto no que diz respeito aos saberes, crenças e sentimentos, quanto ao modo de celebração da vida e da morte nas manifestações folclóricas de toda a Península, entre as quais se encontra o Flamenco.

Através de sua poesia, Lorca retrata todo o caldeirão cultural andaluz, abordando a condição dos mouros, judeus, negros e ciganos, alvos de perseguições ao longo da história de sua região. Em 1934, já era o mais famoso poeta e dramaturgo espanhol vivo. Em agosto de 1936, no auge de sua produção intelectual, foi fuzilado em Granada por militantes franquistas, no início da Guerra Civil Espanhola.

Com nove bailarinos e quatro músicos em cena, poesias de diferentes momentos da trajetória do artista são transformadas em música e dança, com toda a força, vigor e paixão do universo flamenco.

 

 

Ficha técnica

 

Coreografia, Concepção e Direção Geral: Arte Flamenca, (Em) Clave Cia de Dança e Grupo Soniquete
Baile: Andressa Abrantes, Ariana de Britto, Carlinhos Rowlands, Julie Coelho, Laura Laguna, Maíra Pedroso, Mariana Abreu, Tatiana Bittencourt e Sara Lima
Violão Flamenco: Allan Harbas
Cante: Diego Zarcón
Percussão: Alejo
Baixo: Bruno Vitale

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